quinta-feira, 22 de abril de 2010

Antônimo de persistência ( Por que quando nos deparamos com escolhas difíceis preferimos não fazê - las)


- Uma frase que muda tudo. Que te destrói, te consome aos poucos, no delírio de pensamentos que te pertubam ao longo das noites em claro por não saber o que fazer. Um silêncio, uma angústia, os olhos a procura da luz, não a do quarto, da lua, das estrelas, mas a resposta que vai te levar ao melhor caminho. Como uma agulha no palheiro, em meio a milhares de chave para uma porta você procura uma, apenas uma para seguir em frente, e conseguir o seu sucesso, se esta não for a chave certa, o tempo será em vão... E quando pensar em voltar atrás a porta não estará disponível para que alcance o lado em que ficou as outras chaves, não há como retornar... Então o que se faz?! Para, pensa e analisa qual se encaixa melhor a sua vida, aquela que tem o formato de suas conquistas, quem sabe o nome escrito nela não combine com a porta?! Facilitará se houver nomes ali, mas as vezes não há... Contudo, é a hora de se decidir, mesmo com vontade de ficar ali, no presente, que logo será apenas passado. É difícil. Tão inseguro o futuro, o que se verá atrás daquelas portas?! Quem sabe... O presente é tão certo, por que não ficar na janela e ver a vida passar diante dos teus olhos?! É, desisti mesmo, pena saber que o mais fácil agora verá mais tarde como o mais duro para com teu próprio ser... as escolhas que desistiu de fazer... O lamentar hoje é por poder fazer escolhas, o de amanhã será por não poder fazê - las. Chora o tempo amargo do relógio que passa devagar, e com tantas lágrimas enxerga - o TÃO veloz, fugaz... são os dias longos, e os anos curtos... E agora, nenhuma mão a lhe estender será suficiente para lhe aconselhar sobre o melhor para si mesmo, escuta a voz do coração, pensa, escuta a voz do coração, pensa... O racional, o emocional, ambos! Só você enxerga a situação como um tudo, a quantos dias tem vivido isso?! O que lhe fará feliz depende do seu ponto de vista. Aceitar aqui, perdoar ali, renegar a si, ceder, ceder, ceder... E a sua opinião antes verdades se tornam mentiras diante de argumentos críticos, intensivos, nem você se conhece mais... Então esqueça o todo antes que perca a razão, e calmamente, tome a sua decisão, não existe lado pior ou melhor, apenas consequências destes. Decida - se, para que o frio da madrugada não te tome pelo cansaço de suas dores ao andar procurando respostas no vago da sua solidão. Escolha a sua chave, que independente do que estiver do outro lado, se você decidir ser feliz, será... Que se tenha que remover toda a sujeira do novo cômodo, que colocar algumas flores para enfeitá - lo, que caiba poucos e bons amigos, ou muitos amigos para uma boa festa, que se possa fechar outra vez, e ter a paz da solidão para que quando chegar a hora esteja pronto para decidir mais uma vez. E acredite, a capacidade de um ser não está na fé em que ele deposita a algo ou alguém, mas naquele que se apoia aos ombros de gigantes e deposita a fé em si mesmo. Acredite em Deus, mas não se esqueça de acreditar em você... Decida - se e vá... seja como for... seja feliz!

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